Doenças respiratórios e gatos: como criar um ambiente seguro para você e sua família
É comum ouvirmos que os pets, principalmente os gatos, podem ser transmissores de doenças respiratórias, e por isso o cuidado deve ser redobrado.
Se você tem pet em casa, ou deseja ter, esse texto é para você.
Separamos algumas informações importantes para criar um ambiente saudável e seguro para sua família e seus pets.
Existem diversas doenças que podem ser transmitidas pelo gato, algumas mais fáceis de serem tratadas e outras com certo grau de complicação mais elevado. Conheça algumas delas e saiba como identificar os sintomas específicos para iniciar um tratamento.
- Toxoplasmose
Trata-se de uma doença super infecciosa, causada por um parasita chamado “Toxoplasma Gondii”, que tem como hospedeiro permanente os gatos que não são tratados, e como intermediário, as pessoas. A transmissão da toxoplasmose se dá através da aspiração ou ingestão da forma infectante do parasita em questão. Sendo assim, isso se dá pelo contato com fezes de gatos infectados sem as formas de proteção ou até mesmo pela ingestão de oocistos dos parasitas presentes no solo ou na areia.
- Alergia respiratória
O pelo dos gatos é uma das principais e maiores causas de alergia respiratória. Isso se faz visível através dos sintomas alérgicos mais comuns, tais como espirros, inchaço das pálpebras dos olhos e impasses respiratórios. Além disso, em casos mais graves, acaba resultando em asma.
Por esse motivo, é sempre recomendado que as pessoas que possuem algum nível de alergia a gatos evitem o contato e não os tenham em casa. Assim, colocando sua saúde em primeiro lugar!
- Infecção por Bartonella Henselae
A Bartonella Henselae trata-se de uma bactéria que é capaz de infectar os gatos, e é transmitida através dos arranhões feitos pelos felinos. Isso faz com que essa bactéria leve o nome popularmente conhecido como “doença da arranhadura do gato”.
Após o arranhão, a bactéria acaba entrando no organismo e assim pode gerar infecções na pele das pessoas que já estão com o sistema imune comprometido ao uso de medicamentos, doenças ou mesmo transplantes.
Se a saúde da pessoa estiver em dia, esta infecção raramente resultará em algo grave. Porém, é sempre importante prevenir, mantendo a distância de gatos ariscos, com costume de morder ou arranhar. Se o animal não gosta de brincadeiras, evite forçá-lo a fazer o que não quer.
Em especial, a troca de pelos dos animais de estimação pode acabar prejudicando pessoas com problemas respiratórios. Os pelos de cachorros e gatos podem agravar doenças respiratórias porque são alérgenos que resultam em uma reação inflamatória no organismo de pessoas propensas. Por fim, gerando congestão e secreção nasais, pruridos (coceira) e espirros.
Algumas dessas dicas podem ajudar a diminuir essa irritação provocada em pessoas com doenças respiratórias:
- Sempre higienizar com frequência o ambiente
- Remover os pelos de sofás, poltronas e cama
- Trocar a roupa de cama com frequência
- Evitar que os animais entrem nos quartos e subam nas camas durante os períodos de troca de pelo
E como tratar as doenças respiratórias causadas pelos pelos?
Para os momentos de crises e irritações, tratamentos médicos específicos podem ajudar a diminuir os incômodos, como antialérgicos, corticóides nasais ou imunoterapia, por exemplo, que podem ser prescritos pelos médicos para auxiliar no controle da rinite alérgica. Além disso, outra recomendação importante é fazer a lavagem nasal com frequência (ao menos duas vezes ao dia e quando ocorrer contato íntimo com pelos ou pets). Dessa maneira, você mantém hidratada a mucosa.
Já em caso de persistência dos sintomas, a indicação é sempre se afastar do ambiente com pelos, reforçar a lavagem nasal e fazer o uso de um antialérgico oral, que deve ser prescrito por um médico. Por fim, caso os sintomas sejam de falta de ar, chiado no peito ou desconforto respiratório, é ideal procurar atendimento profissional.
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Sobre a Clínica Sensorium
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